quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Análise e estudo de casos-exemplo

Para a criaçao desta musica utilizei o programa Mixcraft. Neste tema explorei um estilo mais experimental e electrónico. É também o tema mais longo que eu criei. No inicio ouvimos uma series de sons, destintos um dos outros, mas que conseguimos logo identicar cada um deles. Depois da-se o inicio a um incêndio florestal seguindo-se por uma melodia. Começa a trevoada, ouvem-se pessoas as gritar etc. O resto é só deixar ao critério da nossa imaginação. Aqui também utilizei TTS, aumentei e baixei sons, utilizei a ferramenta Pan e mexi no Low Pass Cutoff.



Titulo: Forest Fire

Música electrónica

A partir do fim da década de 1950 o termo música eletroacústica começa a ser adoptado. Ele designa a música de instrumentos acústicos gravados, cujas gravações podem ser manipuladas, combinadas e montadas.
Considera-se música electrónica a toda aquela que se cria ou modifica com o uso de equipamentos e instrumentos electrónicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. Normalmente são compostas músicas de forma muito intuitiva, pois os softwares desenvolvidos facilitam a sua criação.





Alguns artistas de música electrónica e alguns do seus temas:

Vangelis

Kitaro

Klaus Schulze


[Klaus Schulze - Velvet Voyage]


Edgar Froese

Christopher Franke

Peter Baumann

[Peter Baumann - Bicentennial Presentation]

Johannes Schmoelling
Patrick O'Hearn

Diane Arkenstone

[Diane Arkenstone-The Elektrik Sky]

David Arkenstone

Mark Shreeve

[Mark Shreeve - Dynamo Eternal Prototype 1]

Manuel Göttsching

Conrad Schnitzler

Operações de áudio digital

Operações de áudio digital podem ser de:

Armazenamento: é possível armazenar áudio digital com os débitos binários característicos dos formatos de alto débito em discos rígidos. Uma hora de áudio digital com um débito binário equivalente à qualidade CD exige, aproximadamente, 500 MB de espaço de armazenamento. Por isso, as aplicações multimédia que incluam grandes quantidades de áudio digital podem utilizar dispositivos de armazenamento terciários, tais como os discos ópticos.

Recuperação: o acesso aleatório ao áudio digital designa a capacidade de recuperar e reproduzir rapidamente porções de sequências de áudio digital. A este nível, as questões colocam-se sobretudo na procura dos dados e na sua leitura, de forma a assegurar um fluxo contínuo de amostras para alimentar o conversor D/A.

Edição: existem, basicamente, duas formas de edição de áudio digital: com base em tapes ou com base em discos rígidos magnéticos. Seja qual for a forma de edição, as operações de edição fundamentais envolvem sempre cortar, copiar e inserir (cutting, copying e inserting) segmentos de áudio.

Filtragem e aplicação de efeitos: os programas de edição de áudio permitem realizar um conjunto de efeitos especiais sobre áudio através da aplicação de técnicas de filtragem digital. Este processo depende da complexidade do efeito e pode envolver várias pistas, pelo que o processamento pode ser ou não realizado em tempo real. Os efeitos mais comuns incluem o atraso, a equalização, a normalização, a redução de ruído, a compressão e expansão temporal, a alteração da tonalidade sem modificação da duração, a conversão para estereofónico e a aplicação de ambientes acústicos.

Conversão: as operações de conversão de áudio digital envolvem as conversões de um formato para outro, embora também seja possível alterar os parâmetros de codificação dentro do mesmo formato. Por exemplo, é possível realizar a amostragem de uma pista PCM a frequências e a amplitudes mais baixas.

Efeitos mais comuns:
Atraso – adição de ecos ou reverberação;
Equalização – enfatizar, reduzir ou balancear varias bandas de frequencia;
Normalização – escalar um segmento de modo a que o seu valor de pico não ultrapasse o máximo permitido;
Redução do ruído – hiss ou hum;
Compressão e expansão temporal – aumento ou diminuição da duração sem alteração da tonalidade ou pitch ;
Alteração da tonalidade sem modificação da duração - pitch shifting;
Conversão para estereofónico – dividir uma pista únicas em duas pistas estereofónicas com conteúdos de áudio diferentes;
Aplicação de ambientes acústicos – aplicação da assinatura de um ambiente acústico particular, por exemplo, o eco de uma catedral.

Tipos de som

Ruido
Associamos sempre a palavra ruído a barulho, som ou poluição sonora não desejada. Já na electrónica, o ruído pode ser associado à percepção acústica, por exemplo de um "chiado" característico (ruído branco) ou aos "chuviscos" na recepção fraca de um sinal de televisão. No processamento de sinais o ruído pode ser entendido como um sinal sem sentido (aleatório), sendo importante a relação Sinal/Ruído na comunicação. Na Teoria da informação o ruído é considerado como portador de informação.
O ruído faz-se presente nos estudos de Acústica, Cibernética, Biologia, Electrónica, Computação e Comunicação.



Musica
A definição de ‘música’ é algo complicado porque, para além de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abranja todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula o som e encarrega-se de organizá-lo no tempo. Talvez seja por essa razão que ela esteja sempre a fugir a qualquer definição, pois quando procuramos alguma, a música já evoluiu. Esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional. A música não pode ser completamente conhecida e por isso a dificuldade em enquadra-la num conceito simples. A música também pode ser definida como um conjunto em que se utiliza a voz, instrumentos musicais e outros artifícios, para expressar algo a alguém.




Fala
A fala é a forma dominante da comunicação entre seres humanos que suporta todos os idiomas falados e que, por isso, possui um conteúdo semântico.
É possível converter um texto em fala, processo designado por ‘síntese de fala’. Um tipo particular de ‘síntese de fala’ refere-se à conversão de texto para fala.
O conteúdo semântico da fala pode ser reconhecido pelo computador, este processo designa-se por ‘reconhecimento da fala’. Porém, a interpretação de uma sucessão de palavras com o objectivo de fazer com que o computador ‘perceba’ o significado de idiomas falados é um processo muito mais complicado, que se designa por ‘compreensão da fala’.




O silêncio e o som

O silêncio é a ausência de som. No entanto, podemos distinguir dois tipos: o silêncio, ausência de som e o silêncio como forma de comunicação, e o som é uma onda impossível de se propagar no vácuo.

Noções de codificação e compressão de som digital

CODER sem compressão e com compressão

Os codec's sem perdas, são codec's que codificam som ou imagem para comprimir o arquivo sem alterar o som ou imagem originais. Se o arquivo for descomprimido, o novo arquivo será idêntico ao original. Esse tipo de codec normalmente gera arquivos codificados que são entre duas a três vezes menores que os arquivos originais. São utilizados em rádios e emissoras de televisão para manter a qualidade de som ou imagem.
Exemplos desse tipo de codec de som são o flac, shorten, wavpack e monkey's audio.


Os CODECs com perdas são os que codificam som (ou imagem), gerando uma certa perda de qualidade com a finalidade de alcançar maiores taxas de compressão. Essa perda de qualidade é balanceada com a taxa de compressão para que não sejam criados artefactos perceptíveis. Por exemplo, se um instrumento muito baixo toca ao mesmo tempo que outro instrumento mais alto, o primeiro é suprimido, já que dificilmente será ouvido. Nesse caso, somente um ouvido bem treinado pode identificar que o instrumento foi suprimido. Os CODECs com perdas foram criados para comprimir os arquivos de som (ou imagem) a taxas de compressão muito altas. Alguns exemplos de CODECs com perdas são o Ogg Vorbis, MP3, AC3 e WMA, para som.


Formatos deficheiros de audio



mp3 – Sigla para MPEG 1 Layer-3. É um padrão de arquivos digitais de áudio criado pela Moving Picture Expert Group (MPEG). O formato mp3 é o formato de áudio mais utilizado pelos os utilizadores de ficheiros de áudio. É um formato de áudio com perdas mas sendo elas tão ligeiras, o ouvido humano nem dá pela sua diferença. A sua taxa de compressão é medida em kbps, sendo 128 kbps a qualidade padrão, na qual a redução do tamanho do arquivo é de cerca de 90%, ou seja, uma razão de 10:1. Essa taxa de compressão actualmente pode chegar até 320 kbps, a qualidade máxima, na qual a redução do tamanho do arquivo é de cerca de 25%, ou seja, uma razão de 4:1, passando antes por 192 kbps, 256 kbps, ou seja, o máximo de qualidade que pode ser tirado em MP3.

Wav/wave
- Sigla para WAVEform audio format é um formato-padrão de arquivo de áudio da Microsoft e IBM Esta extensão de arquivos Wave traz informação sobre número de canais, se em mono ou estéreo, entre outras.
aiff - Sigla para Audio Interchange File Format Este formato de som foi originalmente utilizado em computadores Apple e SGI (Silicon Graphics). Os ficheiros de som são armazenados num formato monoaural (mono ou de um canal) de 8 bits, que não é comprimido, podendo resultar em ficheiros de grande dimensão.

au – Sigla para UNIX Audio Regra geral, este formato de ficheiro é utilizado para criar ficheiros de som para computadores UNIX ou para a Web.

mid /Midi – sigle para Musical Instrument Digital Interface Este é um formato padrão para o intercâmbio de informações musicais entre instrumentos musicais, sintetizadores e computadores.


Wma – sigla para Windows Media Audio Este é um ficheiro de som que foi comprimido utilizando o codec (codec: abreviatura de compressor/descompressor. Software ou hardware utilizado para comprimir e descomprimir multimédia digital.) áudio do Microsoft Windows Media, um esquema de codificação áudio digital desenvolvido pela Microsoft, que é utilizado para distribuir música gravada, normalmente através da Internet.

Dispositivos para captura, processamento e reprodução de som digital

O som digital, consiste na representação digital de uma onda sonora por meio de código binário. O processo envolve, na captação ou gravação (podendo-se usar, por exemplo, um microfone) a conversão do som analógico para digital (ADC, Analog para digital converter) e, na reprodução, a conversão do som digital para analógico (DAC, Digital para analog converter) e permite que o som seja armazenado e reproduzido por meio de um CD, MiniDisc ou DAT, de bandas sonoras de filmes digitais, de arquivos de áudio em diversos formatos, como WAV, AIFF, MP3, OGG, e de outros meios.

Caracteristicas do som

O que é o som digital?

O som digital é uma representação digital de uma onda sonora por meio de código binário. O processo que envolve, na captação ou gravação, a conversão do som analógico para digital e na reprodução, a conversão do som digital para analógico permite que o som seja armazenado e reproduzido por meio de um CD, MiniDisc, DAT etc.




Frequência


A frequência é a característica que permite distinguir sons agudos ou altos de sons graves ou baixos. Esta característica está ligada ao número de vibrações em cada unidade de tempo, com a frequência de vibração das ondas sonoras.
Resumindo:
Maior a frequência da onda sonora: mais agudo ou alto será o som
Menor a frequência da onda sonora: mais grave ou baixo será o som



Amplitude


A amplitude de uma onda de som é o grau de movimento das moléculas de ar na onda, que corresponde à intensidade da rarefacção e da compressão que a acompanham. Quanto maior a amplitude da onda, mais intensamente as moléculas golpeiam o tímpano e mais forte o som é percebido.





Timbre

O timbre é aquilo que distingue a qualidade do tom ou voz de um instrumento ou cantor, por exemplo, a flauta do clarinete, o soprano do tenor. Cada objecto ou material possui um timbre que é único, assim como cada pessoa possui um timbre próprio de voz.